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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Como o tempo passa....................

Na vida de uma colectividade, quase centenária, acontecem histórias que como na vida umas vezes são felizes e outras nem por isso. A história que vos trago hoje passou-se na primeira semana de Janeiro de 1978. O petisco tinha sido apalavrado durante as festas de fim de ano. Nada de anormal se tivermos em conta que naquelas primeiras épocas, o tal, servia para estreitar laços entre os jogadores e fortalecer a nossa equipa. Se em situações normais isso acontecia, mais normal seria, que por feliz coincidência havia no plantel três jogadores( José Norte, António Dionísio e José Correia) que faziam anos nessa semana. A equipa não estava a fazer um campeonato por além e alternava boas exibições e resultados com outros menos bons que por falta de sorte ou porque o técnico ( que modestamente vai aqui escrevendo e contando umas histórias) não conseguia tirar partido dos jogadores ao seu dispor. Nessa semana o Ribatejano ia jogar ao sempre difícil campo do Vale Figueira. A equipa estava animada em dar a volta por cima , procurando entrar no ano novo da melhor maneira e saboreando após o jogo o repasto previamente preparado. O Jogo começou com a nossa equipa instalada no meio campo adversário e a trocar a bola apreceito criando oportunidades. Golos nada. Bola no poste, pontapés de canto a nosso favor e golos. Nada. Balanceados para o ataque surge um pontapé do adversário aliviar a bola e zás.Bola na Baliza do Ribatejano. Os nossos jogadores não desanimaram e fizeram uma exibição monumental com Augusto, Gilberto e Fernando em destaque. Oportunidades umas atrás das outras, bolas no poste e na barra e cada vez que perdíamos a bola o adversário marcava. Foi assim por quatro vezes.
Uma derrota que nos custou mais a digerir que o petisco que se seguiu.
Embora tristes com o resultado não podiamos estar mais satisfeitos com a exibição conseguida, mas nem todos gostaram da sua exibição. O nosso guarda-redes, também aniversariante nessa semana, não compareceu no petisco. Foi para casa descansar vergado por quatro golos que não pode defender, logo ele aniversariante que tantas e tantas vezes foi o nosso abono de familia.
Após se ter dado pela sua falta no petisco tomámos a decisão de ir a sua casa levantar-lhe a moral e dizer-lhe que contavamos com ele para outras batalhas. Não foi um final feliz porque não podiamos estar felizes perante um cenário de tristeza que inundou o nosso colega e amigo. È esta solidariedade que fazia muita das vezes, das nossa fraquezas forças em torno de um Clube que melhor ou pior classificado, dirigido ou divulgado mas será sempre o nosso.
Deixo agora os jogadores que deram vida a esta história e que estão todos entre nós para a poderem confirmar. Na baliza, José Norte. Defesas, José Matos, Marceliano, Maloia e António Dionisio. Meio campo com António Domingos, José Isidro e Augusto. Na frente, José Russo, Fernando Sapateiro e Gilberto. Faziam parte desta equipa ainda o Macol, José Augusto Silva o Carlos Foca.
Um abraço José Isidro

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